Segundo um estudo da Méliuz, uma startup de cashbacks, que ouviu quase 800 pessoas em todo o Brasil, as expectativas de compras na Black Friday deste ano estão altas: 71% dos entrevistados pretende fazer compras na Black Friday de 2021.
Em termos de intenção de compra, a pesquisa mostra que o patamar se manteve estável em relação ao ano passado, quando cerca de 72% dos entrevistados informou que iria comprar algo na data.
Outros 25% dos entrevistados responderam que ainda não se decidiram se vão às compras e, destes, 56% se mostraram indecisos por não terem certeza se as ofertas vão, de fato, valer a pena. Apenas 2,9% dos entrevistados disseram que não pretendem ir às compras devido, majoritariamente (32%), pela condição financeira.
Do total de entrevistados, 60,9% já compraram em alguma outra edição do evento, o que, segundo a pesquisa, reforça a ideia de que a data se consolidou como uma das principais oportunidades para o varejo brasileiro e também para os consumidores.
Por outro lado, o Instituto Reclame Aqui, em agosto de 2021, realizou uma pesquisa com quase 24 mil pessoas que acessaram o site para averiguar suas intenções de compras na Black Friday 2021.
Apenas 20,5% do total admitiu que vai realizar alguma aquisição na Black Friday, os outros 79,5% disseram que não. Tudo em função das possíveis fraudes que podem ocorrer durante a realização do evento.
Por que “Black Fraude”?
O termo “Black Fraude”, apelido da data comercial no Brasil, de acordo com a pesquisa do site Reclame Aqui, foi usado para definir o momento, por 48,8% dos consumidores entrevistados. Outros 27,1% afirmaram que não existe Black Friday por aqui e 11% dizem que o evento piorou muito, comparado com outros anos de sua realização. Apenas 6,9% acham o momento uma boa data pra compra e 6,3% enxergam melhorias nos últimos anos.
Os resultados dessas pesquisas demonstram diversas incertezas que os consumidores acabam enfrentando quando resolvem adquirir produtos na Black Friday. Isso ocorre porque, no Brasil, o histórico do evento tem frustrado muitos consumidores.
Apesar disso, sua empresa pode se destacar no meio de tantas incertezas, basta produzir campanhas de Black Friday focadas nas necessidades de seus clientes, com anúncios de produtos com descontos competitivos e que motivem a aquisição de seus produtos frente aos seus concorrentes. Além disso, sua empresa precisa estar estruturada para receber o fluxo de consumidores que vai atrair durante a Black Friday: seja nas lojas físicas ou nas lojas virtuais.
Outras reclamações que sua empresa deve evitar, durante esse importante evento comercial, são as relacionadas com a ausência de produtos iguais aos vendidos nas lojas em períodos normais. Muitos consumidores se veem obrigados a imprimir a tela da compra do produto, para não ser enganado com a aquisição de produtos diferente dos comprados durante a Black Friday.
Outras dicas que sua empresa deve seguir para ter sucesso na Black Friday 2021:
– Divulgue preços compatíveis com os preços aplicados na sua empresa. Ou seja, não tente enganar os consumidores. Se os valores forem diferentes, o consumidor tem o direito de pedir, imediatamente, que a loja cumpra com o que prometeu.
– Lembre-se que o cliente tem direito ao arrependimento da compra dentro de um prazo de até sete dias após a aquisição do produto em sua loja.
– Valorize a imagem de sua marca. Planeje campanhas focadas na sua marca, pelo menos um mês antes da Black Friday. Isso fará com que os consumidores não se esqueçam de você até os dias que ocorrem o evento.
Motivos para fazer sucesso na Black Friday 2021
Depois de um 2020 de resultados muito fortes diante das circunstâncias, este ano vem sendo atravessado com bons resultados, não no mesmo ritmo observado no ano passado. De qualquer maneira, as expectativas em relação à Black Friday são otimistas.
Na Americanas S.A, por exemplo, a expectativa é positiva, principalmente porque esta Black Friday será a primeira edição do evento após a combinação das operações das Lojas Americanas com B2W Digital.
Representantes da empresa disseram que o evento, esse ano, vai acontecer durante o mês de novembro inteiro e, com esse tempo maior de ofertas disponíveis, os clientes terão a oportunidade de realizar suas compras com calma e segurança, em todos os formatos oferecidos: físico ou digital.
Segundo a empresa, depois de um 2020 desafiador, o diferencial para este ano não é apenas vender, “mas oferecer uma experiência completa, que inclui a possibilidade de experimentação diferenciada”.
De acordo com a pesquisa da Méliuz, do total de entrevistados, 56,7% responderam que pretendem comprar apenas online na Black Friday. Já 28,2% vão optar tanto por comprar pela internet quanto em lojas físicas.
O número de consumidores que declararam que vão comprar apenas em lojas físicas caiu em relação ao ano passado: são 8,9% dos entrevistados este ano, contra 11,06% em 2020. Outros 6,2% ainda não se decidiram onde pretendem realizar as compras.
A Black Friday acontece na sexta-feira após o feriado norte-americano de Ação de Graças, geralmente na última sexta de novembro e conta com promoções já nas primeiras horas da madrugada. Porém, essa empolgação inicial parece ter perdido força: a madrugada de quinta para sexta deve ser a opção para fazer compras para 23,6% dos entrevistados, número muito abaixo dos 41,8% do ano passado.
Ainda segundo a pesquisa, 27,9% dos entrevistados afirmaram que devem fazer compras ao longo de toda a semana.
Mudança no comportamento do consumidor
A pesquisa da Méliuz mostra que, no ano passado, mais de 50% dos entrevistados pretendiam aproveitar a Black Friday para compras de itens de necessidade do dia a dia – variando de alimentos a cosméticos, itens para casa e produtos para o home office.
Neste ano, 64% dos respondentes declarou que espera comprar itens de desejo no período, ou seja, produtos considerados “sonhos de consumo”, portanto, há uma tendência no aumento do ticket médio dos produtos a serem adquiridos, com destaques para eletrodomésticos, televisões ou aparelhos eletrônicos.
Outro destaque é a expectativa de compra de presentes na data: 17,3% vão aproveitar a data e antecipar as compras de natal e 6,3% vão comprar presentes para outras datas comemorativas.
Entre as cinco categorias de produtos mais buscadas, 49,6% dos entrevistados disseram que vão buscar por eletrodomésticos e eletroportáteis. Acessórios e calçados vêm em seguida, com 31,7% das intenções de compra, seguido por eletrônicos e informática, com 31,7%. Móveis e decoração, foram mencionados por 26,4% das pessoas e, smartphones, por 24,4%.
Critérios de compras, investimentos e meios de pagamentos
O estudo da Méliuz também traz uma abordagem sobre os critérios que os entrevistados consideram importantes na hora de efetivar a compra. Para 60,7% das pessoas, o melhor preço é o principal critério, seguido de incentivos como cashback e cupons de desconto, com 13,4%.
O frete grátis é a motivação para 12,6% das pessoas, enquanto a reputação da empresa é decisiva para 6,5% dos consumidores. Outros 5,7% responderam que facilidade de pagamento, como crédito e juros baixos são os principais fatores.
Do total de entrevistados, 24,5% pretendem gastar entre R$ 1.000 e R$ 2.999 na Black Friday deste ano, enquanto 17,1% afirmam não ter um limite de gasto, por enquanto.
Em termos de meios de pagamentos, os entrevistados podiam selecionar mais de uma forma que devem considerar para as compras na Black Friday. O resultado: 74% dos entrevistados farão uso do cartão de crédito com parcelas e 27,3% afirmam que farão uso do crédito à vista. Além disso, 11,5% dizem que vão usar o Pix.
A Black Friday é um importante evento comercial realizado anualmente e seu sucesso tem aumentado consideravelmente, principalmente através das vendas online que vêm crescendo de forma exponencial nos últimos anos.
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